"Todos os meus versos são um apaixonado desejo de ver claro mesmo nos labirintos da noite."
Eugénio de Andrade

segunda-feira, 22 de junho de 2015

O Elevador

Um suor frio perlava-lhe a fronte.
Ficara novamente encurralada no elevador. A repetição desta situação provocava-lhe náuseas de revolta. A administradora do condomínio andava a brincar com os moradores! Pois!...Morava no rés-do-chão...
Furiosa, carregava no alarme ininterruptamente. Eis senão quando…
Espanto!...A porta do elevador abriu-se!...
O vizinho do sétimo, um calmeirão gorduroso, barba por fazer, entra no elevador e sussurra:
__Sua marota! Outra vez a avariar o elevador?!
E carrega no botão para a cave.

Sem comentários:

Enviar um comentário